terça-feira, novembro 19, 2024
sexta-feira, novembro 08, 2024
Gregory Colbert - Ashes and Snow
Gregory Colbert has used both still and movie cameras to explore extraordinary interactions between humans and animals. His exhibition, Ashes and Snow, consists of over 50 large-scale photographic artworks, a 60-minute film, and two 9-minute film haikus.
This excerpt is entitled Feather to Fire, and is narrated in three languages by Laurence Fishburne (English), Ken Watanabe (Japanese), and Enrique Rocha (Spanish).
More information about Gregory Colbert and Ashes and Snow is available at www.ashesandsnow.com.
Ashes and Snow® and Nomadic Museum® are registered trademarks of Gregory Colbert.
This excerpt is entitled Feather to Fire, and is narrated in three languages by Laurence Fishburne (English), Ken Watanabe (Japanese), and Enrique Rocha (Spanish).
More information about Gregory Colbert and Ashes and Snow is available at www.ashesandsnow.com.
Ashes and Snow® and Nomadic Museum® are registered trademarks of Gregory Colbert.
quarta-feira, novembro 06, 2024
Agape
"Os gregos foram mais espertos. Usaram palavras diferentes, eros e
agape, para fazer uma distinção entre essas duas formas bem diferentes
de experimentar e que chamamos de "amor". Eros, claro, refere-se ao
amor apaixonado, enquanto que agape descreve o relacionamento
estável e compromissado, livre de paixão, que existe entre duas pessoas
que se importam bastante um com o outro."
"Mulheres que amam demais" Robin Norwood
segunda-feira, novembro 04, 2024
you are an ocean wave...
I sit by the harbour
The sea calls to me
I hide in the water
But I need to breathe
You are an ocean wave, my love
Crashing at the bow
I am a galley slave, my love
If only I could find out the way
To sail you ...
Maybe I'll just stow away ...
I've been run aground
So sad for a sailor
I felt safe and sound
But needed the danger
The sea calls to me
I hide in the water
But I need to breathe
You are an ocean wave, my love
Crashing at the bow
I am a galley slave, my love
If only I could find out the way
To sail you ...
Maybe I'll just stow away ...
I've been run aground
So sad for a sailor
I felt safe and sound
But needed the danger
All About Eve - Martha's Harbour
Educar por modelagem... é assim que as crianças aprendem!
Não há qualquer dúvida, na minha opinião. 14 anos no ensino oficial comprovam "em laboratório" que as mentes dos mais pequenos funcionam mesmo assim. E é natural, inclusivamente no reino animal.
Portanto, olha, fica a questão, meramente retórica... quem são os imaturos? As crianças, porque faz parte da sua natureza enquanto crianças, ou... os adultos que decidem nunca crescer, nunca evoluir, nunca mudar...
Portanto, olha, fica a questão, meramente retórica... quem são os imaturos? As crianças, porque faz parte da sua natureza enquanto crianças, ou... os adultos que decidem nunca crescer, nunca evoluir, nunca mudar...
(Publicado originalmente a 6 de Março de 2008)
Um novo paradigma universal
What the bleep!??!!
Não faz mal a ninguém ver este filme. Não promove violência, nada tem de "maléfico".
Talvez seja um espelho para o que sentimos ou pensamos depois de o ver.
Não é um épico, nem um exemplo de realização cinematográfica. É um documentário que vale a pena ver... e se não gostarmos, esquecer.
Só isso!
Não faz mal a ninguém ver este filme. Não promove violência, nada tem de "maléfico".
Talvez seja um espelho para o que sentimos ou pensamos depois de o ver.
Não é um épico, nem um exemplo de realização cinematográfica. É um documentário que vale a pena ver... e se não gostarmos, esquecer.
Só isso!
2008
"Não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
Mas novo nas sementinhas do vir-a-ser; novo
Até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
Novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
Mas com ele se come, se passeia,
Se ama, se compreende, se trabalha,
Você não precisa beber champanhe ou qualquer outra birita,
Não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens? passa telegramas?)
Não precisa fazer lista de boas intenções
Para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar arrependido
Pelas besteiras consumidas
Nem parvamente acreditar
Que por decreto de esperança
A partir de Janeiro as coisas mudem
E seja tudo claridade, recompensa,
Justiça entre os homens e as nações,
Liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
Direitos respeitados, começando
Pelo direito augusto de viver.
Para ganhar um ano novo
Que mereça este nome,
Você, meu caro, tem de merecê-lo,
Tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil,
Mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o ano novo
cochila e espera desde sempre."
Carlos Drummond de Andrade
Mas novo nas sementinhas do vir-a-ser; novo
Até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
Novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
Mas com ele se come, se passeia,
Se ama, se compreende, se trabalha,
Você não precisa beber champanhe ou qualquer outra birita,
Não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens? passa telegramas?)
Não precisa fazer lista de boas intenções
Para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar arrependido
Pelas besteiras consumidas
Nem parvamente acreditar
Que por decreto de esperança
A partir de Janeiro as coisas mudem
E seja tudo claridade, recompensa,
Justiça entre os homens e as nações,
Liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
Direitos respeitados, começando
Pelo direito augusto de viver.
Para ganhar um ano novo
Que mereça este nome,
Você, meu caro, tem de merecê-lo,
Tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil,
Mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o ano novo
cochila e espera desde sempre."
Carlos Drummond de Andrade
(Publicado a 4 de Janeiro de 2008)
Mourinho de regresso à "aldeia"
Isto de se estar no estrangeiro, dá direito - num hotel razoável - a receber diariamente uma folha A4 com os cabeçalhos das notícias mais importantes do nosso país.
Enfim, aqui parece que só conhecem o pobre do "Correio da Manhã" e assim fiquei a saber que Mourinho teve uns problemazitos com a filha na escola, já em Portugal.
A menina foi insultada por um colega de 12 anos, fez queixa ao pai e, segundo li na folha das gordas do CM, Mourinho foi à escola, apanhou o miúdo a jeito e deu-lhe uma esfrega.
Nos termos em que o artigo estava escrito, as poucas linhas que cabiam na boa da folha A4, havia um tom levemente depreciativo ao falar de Mourinho. Mas, enfim, a invejas já nos habituámos, não é?
Pois a mesma coisa fiz eu quando a minha filha tinha seis anos e foi ameaçada por um ou dois colegas na escola. É o que dá eu não ter sido uma famosa treinadora de futebol. Se tivesse sido, teria aparecido no jornal que agarrei num miúdo de seis ou sete anos, encostei-o à parede e disse-lhe que... se voltasse sequer a dirigir-se de forma errada à minha filha, que o apanhava e o partia todo!
Mas, é como digo, não sou treinadora famosa e milionária. Portanto, posso dar-me ao luxo de viver estas coisas do dia-a-dia, filhos, escola e tal, e reagir como uma leoa no que toca a defender a minha cria. Coisa que, por sinal, Mourinho também fez!
Eu acho que, no caso dele, tratando-se de um puto de 12 anos a insultar a minha filha, ainda fazia pior!!
Dá-lhe Mourinho, porque é isso que os pais fazem - protegem!!!
Dá-lhe, porque o meu pai fez o mesmo por mim, e soube muito bem sentir-me protegida!
Enfim, aqui parece que só conhecem o pobre do "Correio da Manhã" e assim fiquei a saber que Mourinho teve uns problemazitos com a filha na escola, já em Portugal.
A menina foi insultada por um colega de 12 anos, fez queixa ao pai e, segundo li na folha das gordas do CM, Mourinho foi à escola, apanhou o miúdo a jeito e deu-lhe uma esfrega.
Nos termos em que o artigo estava escrito, as poucas linhas que cabiam na boa da folha A4, havia um tom levemente depreciativo ao falar de Mourinho. Mas, enfim, a invejas já nos habituámos, não é?
Pois a mesma coisa fiz eu quando a minha filha tinha seis anos e foi ameaçada por um ou dois colegas na escola. É o que dá eu não ter sido uma famosa treinadora de futebol. Se tivesse sido, teria aparecido no jornal que agarrei num miúdo de seis ou sete anos, encostei-o à parede e disse-lhe que... se voltasse sequer a dirigir-se de forma errada à minha filha, que o apanhava e o partia todo!
Mas, é como digo, não sou treinadora famosa e milionária. Portanto, posso dar-me ao luxo de viver estas coisas do dia-a-dia, filhos, escola e tal, e reagir como uma leoa no que toca a defender a minha cria. Coisa que, por sinal, Mourinho também fez!
Eu acho que, no caso dele, tratando-se de um puto de 12 anos a insultar a minha filha, ainda fazia pior!!
Dá-lhe Mourinho, porque é isso que os pais fazem - protegem!!!
Dá-lhe, porque o meu pai fez o mesmo por mim, e soube muito bem sentir-me protegida!
(Publicado a 10 de Novembro de 2008)
Músicas de uma vida III
Memórias mesmo antigas... quando os invernos eram rigorosos, a neve caída na rua era mais alta que eu e ... tinha acabado de chegar a televisão a cores!!
Os programas de televisão eram muito melhores vindos da vizinha Espanha.
Os programas de televisão eram muito melhores vindos da vizinha Espanha.
O amor incondicional
Vivi vários anos com a "teoria" do amor incondicional.
Algo a que nos devemos agarrar como uma tábua de salvamento, que deve estar sempre ali, principalmente quando algo na vida nos toca em sítios que doem.
A minha mente sabe que, se me "toca" e dói, é porque a ferida é minha.
Então aparece a tábua de salvamento do amor incondicional, como se fosse possível nós amarmos sempre e sem condição.
Pois para mim não é. O amor - nas suas mais variadas formas -, o respeito, ganham-se. E tal como se ganham, também se perdem. Por isso, como o tempo é um professor certeiro, vou vendo sempre, e com mais clareza, de quem gosto e de quem não gosto ( e vice-versa, claro).
Costumava aparecer um anjinho de um lado, ao meu ouvido "tens de amar, senão és má; ajam as pessoas como agirem, tens de amar".
Algo a que nos devemos agarrar como uma tábua de salvamento, que deve estar sempre ali, principalmente quando algo na vida nos toca em sítios que doem.
A minha mente sabe que, se me "toca" e dói, é porque a ferida é minha.
Então aparece a tábua de salvamento do amor incondicional, como se fosse possível nós amarmos sempre e sem condição.
Pois para mim não é. O amor - nas suas mais variadas formas -, o respeito, ganham-se. E tal como se ganham, também se perdem. Por isso, como o tempo é um professor certeiro, vou vendo sempre, e com mais clareza, de quem gosto e de quem não gosto ( e vice-versa, claro).
Costumava aparecer um anjinho de um lado, ao meu ouvido "tens de amar, senão és má; ajam as pessoas como agirem, tens de amar".
Do outro lado, o diabinho, com direito a ser encarnado, com cauda em bico e tudo "não tens de amar quando as pessoas, através dos seus actos, não merecerem o teu amor e o teu respeito".
E agora, acho que estou mais "má" e nesta luta constante anjinho/diabinho nos ouvidos, o diabinho faz-me mais sentido por dentro.
Gosto, gosto. Não gosto, não gosto.
E não há sequer esforço para te tornar uma pessoa "boa" por gostar dos que, ao longo do tempo, vão sendo também "maus" para mim, projectando as suas próprias inseguranças.
Encontrei isto numa entrevista com Mariela Michelena, autora do livro "Mulheres Mal-Amadas" que se aplica a tudo na vida, não só no contexto de amor entre casal:
"O amor incondicional, que soa tão bem no papel, é um amor doentio que, para começar, não leva em conta o destinatário desse amor. Independentemente do que o outro faz ou diz, se nos trata bem ou mal, se quer ou não estar ao nosso lado, o amor incondicional continua firme, incólume, surdo e cego perante a realidade. Não deve ser motivo de orgulho sentir esse tipo de amor por alguém ou ser objecto desse tipo de amor. O verdadeiro amor leva em conta o ser amado, com todos os seus defeitos e virtudes; as coisas que gostamos ou não no outro, coisas que aceitamos apesar de não nos agradarem e situações pelas quais estamos dispostos a passar, por muito que gostemos da outra pessoa."
Hoje, acho natural que o amor cresça por algumas pessoas e desapareça completamente por outras pessoas.
Não é mau, nem é bom. Não há anjinho, nem diabinho.
Apenas um sentir: estar disposta a suportar e aceitar ser desrespeitada e não ser amada como sou, faz de mim uma pessoa melhor? Faz-me sentir melhor por dentro?
Pois, não faz!
Lá se vai "teoria" do amor incondicional.
E agora, acho que estou mais "má" e nesta luta constante anjinho/diabinho nos ouvidos, o diabinho faz-me mais sentido por dentro.
Gosto, gosto. Não gosto, não gosto.
E não há sequer esforço para te tornar uma pessoa "boa" por gostar dos que, ao longo do tempo, vão sendo também "maus" para mim, projectando as suas próprias inseguranças.
Encontrei isto numa entrevista com Mariela Michelena, autora do livro "Mulheres Mal-Amadas" que se aplica a tudo na vida, não só no contexto de amor entre casal:
"O amor incondicional, que soa tão bem no papel, é um amor doentio que, para começar, não leva em conta o destinatário desse amor. Independentemente do que o outro faz ou diz, se nos trata bem ou mal, se quer ou não estar ao nosso lado, o amor incondicional continua firme, incólume, surdo e cego perante a realidade. Não deve ser motivo de orgulho sentir esse tipo de amor por alguém ou ser objecto desse tipo de amor. O verdadeiro amor leva em conta o ser amado, com todos os seus defeitos e virtudes; as coisas que gostamos ou não no outro, coisas que aceitamos apesar de não nos agradarem e situações pelas quais estamos dispostos a passar, por muito que gostemos da outra pessoa."
Hoje, acho natural que o amor cresça por algumas pessoas e desapareça completamente por outras pessoas.
Não é mau, nem é bom. Não há anjinho, nem diabinho.
Apenas um sentir: estar disposta a suportar e aceitar ser desrespeitada e não ser amada como sou, faz de mim uma pessoa melhor? Faz-me sentir melhor por dentro?
Pois, não faz!
Lá se vai "teoria" do amor incondicional.
(Publicado a 11 de Setembro de 2008)
I rest my case!
"Na minha próxima vida quero vivê-la de trás para a frente.
Começar morto para despachar logo esse assunto. Depois acordar num lar de idosos e sentir-me melhor a cada dia que passa. Ser expulso porque estou demasiado saudável, ir receber a pensão e começar a trabalhar, receber logo um relógio de ouro no primeiro dia.
Trabalhar 40 anos até ser novo o suficiente para gozar a reforma. Divertir-me, embebedar-me e ser de uma forma geral promíscuo, e depois estar pronto para o liceu. Em seguida a primária, fica-se criança e brinca-se.
Não temos responsabilidades e ficamos um bébé até nascermos.
Por fim, passamos 9 meses a flutuar num spa de luxo com aquecimento central, serviço de quartos à descrição e um quarto maior de dia para dia e depois Voila! Acaba com um orgasmo!
I rest my case."
Woody Allen
Começar morto para despachar logo esse assunto. Depois acordar num lar de idosos e sentir-me melhor a cada dia que passa. Ser expulso porque estou demasiado saudável, ir receber a pensão e começar a trabalhar, receber logo um relógio de ouro no primeiro dia.
Trabalhar 40 anos até ser novo o suficiente para gozar a reforma. Divertir-me, embebedar-me e ser de uma forma geral promíscuo, e depois estar pronto para o liceu. Em seguida a primária, fica-se criança e brinca-se.
Não temos responsabilidades e ficamos um bébé até nascermos.
Por fim, passamos 9 meses a flutuar num spa de luxo com aquecimento central, serviço de quartos à descrição e um quarto maior de dia para dia e depois Voila! Acaba com um orgasmo!
I rest my case."
Woody Allen
(Publicado a 3 de Julho de 2008)
Let me fall ...
Fantástico, como sempre!
Cirque du Soleil esteve em Lisboa até 25 de Maio, com o espectáculo Quidam.
Let me fall
Let me climb
There’s a moment when fear
And dreams must collide
Someone I am
Is waiting for courage
The one I want
The one I will become
Will catch me
So let me fall
If I must fall
I won’t heed your warnings
I won’t hear them
Let me fall
If I fall
Though the phoenix may
Or may not rise
I will dance so freely
Holding on to no one
You can hold me only
If you too will fall
Away from all these
Useless fears and chains
Someone I am
Is waiting for my courage
The one I want
The one I will become
Will catch me
So let me fall
If I must fall
I won’t heed your warnings
I won’t hear
Let me fall
If I fall
There’s no reason
To miss this one chance
This perfect moment
Just let me fall
Cirque du Soleil esteve em Lisboa até 25 de Maio, com o espectáculo Quidam.
Let me fall
Let me climb
There’s a moment when fear
And dreams must collide
Someone I am
Is waiting for courage
The one I want
The one I will become
Will catch me
So let me fall
If I must fall
I won’t heed your warnings
I won’t hear them
Let me fall
If I fall
Though the phoenix may
Or may not rise
I will dance so freely
Holding on to no one
You can hold me only
If you too will fall
Away from all these
Useless fears and chains
Someone I am
Is waiting for my courage
The one I want
The one I will become
Will catch me
So let me fall
If I must fall
I won’t heed your warnings
I won’t hear
Let me fall
If I fall
There’s no reason
To miss this one chance
This perfect moment
Just let me fall
(Publicado a 12 de Junho de 2006)
domingo, novembro 03, 2024
Ode à Liberdade Interior
Depois de dar voltas à moleirinha, a propósito do post mais recente sobre... arghhhh.. ainda... a questão do aborto, percebi - ando a funcionar a carvão - que o meu sentir em relação a esta e outras questões tem sempre por base a liberdade de pensamento interior.
Não importa qual é a minha opinião pessoal sobre o aborto, se condeno, se julgo, se gosto ou não...
Hoje lembrei-me da lei do tabaco. Também não importa se sou fumadora ou não. O que importa em todas estas questões é se o direito à liberdade de cada um está a ser respeitado, independentemente do que se trate.
No caso da lei do tabaco, tão falada, percebi que não está muito clara esta lei; ou seja, pessoalmente, não li o Decreto-Lei e como não tenho nenhum estabelecimento comercial, ainda não li a Lei.
Enfim, presumo que muitos donos de cafés, restaurantes e afins também possam não a ter lido. E portanto, há notícia de multas já passadas pela ASAE, de estabelecimentos encerrados, etc e tal.
Seja como for, agrada-me ir, por exemplo, a Espanha e ter claramente na porta dos cafés "Aqui se puede fumar". Se não tiver este sinal de autorização para fumar, todos sabem... não é permitido.
Portanto, lei geral no país vizinho... não se fuma nos estabelecimentos comerciais, e tal. Ponto.
A não ser que ... o dono do estabelecimento o permita e aí, há um sinal cá fora a dizer que sim, que se permite.
Parece-me uma lei que permite a liberdade para todos, não?
Independentemente se é "bom" ou "mau" fumar, cada um sabe de si e uma pessoa que não fuma, procura o seu café. Uma pessoa que fuma, procura outro.
E parece-me bem.
De alguma forma, parece-me que este nova lei Portuguesa é muito idêntica.
A diferença está em que nós permitimos ser multados e estabelecimentos encerrados, porque... não a lemos. Se há falta de clareza nesta lei - qualquer um de nós a pode ler calmamente - então o dono de um estabelecimento não pode permitir que lhe encerrem a casa. Certamente, há mecanismos legais para isso.
É uma questão de lermos melhor as "coisas" legais, cheias de nomes "pomposos" que só alguns parecem entender.
Então, nós também podemos entender...
Isto é como os ditados populares... há sempre um para contradizer outro.
Há certamente, nesta lei, algo que permita a liberdade pessoal.
O que é preciso é lê-la bem.
Continuo a dar voltas à moleirinha... é só perder a preguiça e ir ao Diário da República, ler.
Não importa qual é a minha opinião pessoal sobre o aborto, se condeno, se julgo, se gosto ou não...
Hoje lembrei-me da lei do tabaco. Também não importa se sou fumadora ou não. O que importa em todas estas questões é se o direito à liberdade de cada um está a ser respeitado, independentemente do que se trate.
No caso da lei do tabaco, tão falada, percebi que não está muito clara esta lei; ou seja, pessoalmente, não li o Decreto-Lei e como não tenho nenhum estabelecimento comercial, ainda não li a Lei.
Enfim, presumo que muitos donos de cafés, restaurantes e afins também possam não a ter lido. E portanto, há notícia de multas já passadas pela ASAE, de estabelecimentos encerrados, etc e tal.
Seja como for, agrada-me ir, por exemplo, a Espanha e ter claramente na porta dos cafés "Aqui se puede fumar". Se não tiver este sinal de autorização para fumar, todos sabem... não é permitido.
Portanto, lei geral no país vizinho... não se fuma nos estabelecimentos comerciais, e tal. Ponto.
A não ser que ... o dono do estabelecimento o permita e aí, há um sinal cá fora a dizer que sim, que se permite.
Parece-me uma lei que permite a liberdade para todos, não?
Independentemente se é "bom" ou "mau" fumar, cada um sabe de si e uma pessoa que não fuma, procura o seu café. Uma pessoa que fuma, procura outro.
E parece-me bem.
De alguma forma, parece-me que este nova lei Portuguesa é muito idêntica.
A diferença está em que nós permitimos ser multados e estabelecimentos encerrados, porque... não a lemos. Se há falta de clareza nesta lei - qualquer um de nós a pode ler calmamente - então o dono de um estabelecimento não pode permitir que lhe encerrem a casa. Certamente, há mecanismos legais para isso.
É uma questão de lermos melhor as "coisas" legais, cheias de nomes "pomposos" que só alguns parecem entender.
Então, nós também podemos entender...
Isto é como os ditados populares... há sempre um para contradizer outro.
Há certamente, nesta lei, algo que permita a liberdade pessoal.
O que é preciso é lê-la bem.
Continuo a dar voltas à moleirinha... é só perder a preguiça e ir ao Diário da República, ler.
(Publicado originalmente a 3 de Março de 2008)
Tão previsíveis...
... mas tão previsíveis!!!
Agora, os que sempre foram contra a actual Lei do Aborto vêm, muito assustados, dizer que esta Lei veio aumentar o número de abortos.
Então não veio??!!
O que os números mostram é o que estava antes na podridão e na lama. O que era feito clandestinamente, agora pode ver-se, claramente.
E a cada pessoa continua a caber a responsabilidade de optar por matar um feto ou não. Cada um deverá ser maduro ou madura para saber se deve, em consciência, fazer ou não um aborto.
Não estou a defender o aborto, pessoalmente.
Estou a defender a absoluta liberdade e responsabilidade que esta lei veio trazer.
Pedir para se revogar uma Lei que foi a Referendo Nacional não é ir contra a liberdade e democracia Nacionais?
Então, estamos num país legalmente laico ou religioso?
Vamos lá sair da cepa torta e chamar "pequenos ditadores" a estes falsos moralistas que defendem que os números de abortos aumentaram com a nova lei.
Não aumentaram, seus ceguetas; são mais visíveis!!
Já viram a podridão que esteve ali escondida, anos e anos, debaixo da falsa moralidade?
Quantos dos chamados "católicos" já fizeram abortos clandestinos? Que moralidade tem esta gente para dizer aos outros o que fazer ou não?
A espiritualidade de cada um e a própria consciência dela é isso mesmo - individual. Não há um só caminho, não há necessidade de tratar as pessoas como inconscientes. Se o forem, têm esse direito, ou partimos do princípio que só alguns é que sabem???
Agora já vêem o que faz a uma sociedade a necessidade de achar que só há um Deus e um só caminho para o Céu.
Por acaso, também acho que só há um deus para todos e não há nenhum representante na Terra para ele.
Agora, os que sempre foram contra a actual Lei do Aborto vêm, muito assustados, dizer que esta Lei veio aumentar o número de abortos.
Então não veio??!!
O que os números mostram é o que estava antes na podridão e na lama. O que era feito clandestinamente, agora pode ver-se, claramente.
E a cada pessoa continua a caber a responsabilidade de optar por matar um feto ou não. Cada um deverá ser maduro ou madura para saber se deve, em consciência, fazer ou não um aborto.
Não estou a defender o aborto, pessoalmente.
Estou a defender a absoluta liberdade e responsabilidade que esta lei veio trazer.
Pedir para se revogar uma Lei que foi a Referendo Nacional não é ir contra a liberdade e democracia Nacionais?
Então, estamos num país legalmente laico ou religioso?
Vamos lá sair da cepa torta e chamar "pequenos ditadores" a estes falsos moralistas que defendem que os números de abortos aumentaram com a nova lei.
Não aumentaram, seus ceguetas; são mais visíveis!!
Já viram a podridão que esteve ali escondida, anos e anos, debaixo da falsa moralidade?
Quantos dos chamados "católicos" já fizeram abortos clandestinos? Que moralidade tem esta gente para dizer aos outros o que fazer ou não?
A espiritualidade de cada um e a própria consciência dela é isso mesmo - individual. Não há um só caminho, não há necessidade de tratar as pessoas como inconscientes. Se o forem, têm esse direito, ou partimos do princípio que só alguns é que sabem???
Agora já vêem o que faz a uma sociedade a necessidade de achar que só há um Deus e um só caminho para o Céu.
Por acaso, também acho que só há um deus para todos e não há nenhum representante na Terra para ele.
(Publicado originalmente a 12 de Fevereiro de 2008)
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